Encontro Nacional de inovação da COTEC

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GATE21 com uma presença ativa no 14.º Encontro Nacional de Inovação da COTEC, cujo tema foi “INVENTAR O FUTURO”

A Gate21 foi uma das 15 empresas selecionadas para expor o seu produto inovador, CLIENTE21, software web de gestão de micro e PME, por ser uma plataforma colaborativa.

“Os cenários constituem uma forma excelente de explorar as incertezas do futuro, permitindo às empresas explorar livremente com o governo, instituições, universidade e sociedade civil”, explicou Roland Kupers, académico e consultor especializado em estratégia, complexidade e resiliência, no contexto da sua intervenção no 14.º Encontro Nacional de Inovação da COTEC, que teve lugar a 16 de maio no CEiiA, em Matosinhos

Os cenários são “histórias múltiplas sobre o futuro“, são “um conjunto de diferentes futuros alternativos“, constituindo-se, na opinião de Roland Kupers, como a ferramenta indicada para lidar com o futuro. A metodologia de cenarização é uma ferramenta “sólida, desenvolvida por muitas décadas”, mas que constitui também um processo “interativo e coletivo“.

No que diz respeito ao conceito de inovação em si, Roland Kupers defende que “a inovação não tem a ver com novas ideias, mas com a recombinação” e por isso requer o acesso a um ecossistema de ideias e a capacidade de as recombinar. Nesse sentido, e embora as empresas sejam peritas em inovação de processo, “a inovação fundamental é geneticamente difícil para as empresas“. De facto, as grandes empresas, devido à sua dimensão, podem ceder à tentação de se fecharem ao mundo, o que é contrário à criação de inovações fundamentais.

“A inovação é, assim, um “processo coletivo”, da mesma forma como o esforço de cenarização do futuro deve ser. Por esse motivo, e em conclusão do seu discurso, o autor do livro “The Essence of Scenarios” desafiou Portugal a unir-se num esforço de cenarização do seu futuro. A união permitirá “criar histórias mais ricas sobre o futuro”, sendo que “os cenários poderiam ser de propriedade coletiva, mas as implicações estratégicas seriam privadas”, com cada empresa a retirar as suas conclusões.