O Gate21 comemorou 40 anos com um workshop em Seia, para PME e instituições locais. O foco foi “Desenvolver o Interior”.
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Esther Maça, conselheira da Embaixada da Áustria, e Eva Mandl, ao falarem sobre o grande potencial do turismo de natureza, mostraram como aquele país desenvolveu as suas serras, em parte similar à Serra da Estrela. Apoia o transporte coletivo para povoações usando um software que combina táxi para seis passageiros, carrinha para minibus e minibus de 18. Mostrou ainda teleféricos a cumes no inverno, para esquis, também usados no verão, para outros desportos. E muito apoio ao alojamento local.
Luís Farinha mostrou como exporta 98% do seu artesanato, do interior de Ansião, especialmente para a Dinamarca. Em breve entrará em novos mercados muito exigentes, no Norte da Europa.
Alice Campos apresentou um software específico para PME, C21, que aumenta a produtividade. Tem tido muito êxito na região e não só.
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Jack Soifer falou do enorme potencial de exportação e vendas em Portugal para clientes exigentes. Queijos, doces, vinhos, tudo deve levar rótulos com uma marca especial, que agrade aqueles nichos de mercado. Por exemplo, os norte-europeus querem doce sem açúcar, ou seja, apenas com a frutose natural. Sugeriu que formem clusters de nove a 13 miniprodutores do interior, cada um independente, mas com uma empresa onde todos têm quotas, para embalar e exportar ou distribuir às redes gourmet por cá. Citou os nomes delas como Apolónia, no Algarve.
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Clubes de Rotary manifestaram o desejo de replicar este workshop noutros sítios da Serra da Estrela.
Fonte: jornal VidaEconómina Nº 1812 / 13 de Dezembro 2019